Saiba as recomendações para cada classe de navios do game recomendada pela WG-RU (site WOWS-RU). Quais são os pontos ideais e que você deve dar preferência na montagem da melhor configuração de seu Comandante!
Dê preferência para os pontos contornados [----------], são as melhores escolhas que você pode tomar!
Vamos deixar na ordem da esquerda para a direita da árvore tecnológica os "prints" das recomendações!
Porta-Aviões
Encouraçados
Cruzadores
Contratorpedeiros
Deixou passar alguns desses pontos na montagem do seu Comandante? Se deixou, esta na hora de rever e aproveitar para consertar antes que seja tarde! Aproveite a promoção de retreino de comandante, tanto por XP DE COMANDANTE ELITE (ATINGIU 19 PONTOS) quanto por dobrões, na qual cada ponto sai por apenas 1 dobrão, assim, um comandante elite sai por apenas 19 dobrões o retreino!
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SN Moskva é um Exemplo de "Cruzador de Batalha" presente no Jogo.
Os Cruzadores de Batalha são uma derivação tanto dos Encouraçados quanto dos Cruzadores, seria um equivoco afirmar que os Cruzadores de Batalha são uma variação dos Encouraçados Rápidos pois o conceito de velocidade superior em combate é semelhante mas o que faz os cruzadores de batalha uma classe distinta é o fato deles serem cruzadores com Blindagem ou Armamento de um Encouraçado. Ainda no começo do século XX quando os encouraçados tipo Dreadnought revolucionaram a Industria Naval ao mesmo tempo que os Cruzadores blindados Evoluíram de maneira que pudessem usar sua velocidade para sair do alcance de um Encouraçado mais poderoso porém lento, facilitando assim ações mais independentes a parte dos Esquadrões de Batalha, como por exemplo no ataque a navios mercantes.
As Especificações de um Cruzador de Batalha
Como descrito, os Cruzadores de Batalha estão entre os cruzadores e os Encouraçados, mas em quais aspectos eles são Encouraçados ou Cruzadores? O conceito original de Cruzador de Batalha segundo os britânicos seria de um navio que atuasse como encouraçado, com o mesmo custo e armamento porém ele deveria ter menos blindagem para obter uma velocidade superior sobre os mesmos, assim como um cruzador deveria atuar em um combate contra um encouraçado.
Almirante John Fisher, 1915
Esse conceito foi criado pelo Almirante Britânico Sir John Fisher cujo teve de grande influência e importância na Royal Navy, e por volta de 1900 procurava por Encouraçados mais Rápidos que pudessem tanto desengajar de uma batalha quanto de conseguir alcance para conseguir executar a manobra de "Cruzar em T" e concentrar todo seu poder de fogo nos navios inimigos. Fisher Também utilizara essa mesma experiência quando introduziu a classe de Torpedo Boats Destroyer que seria nada mais nada menos que os famosos precursores dos atuais Destroyers, durante o final do Século XIX Fisher estudara cautelosamente as táticas navais utilizadas durante a Primeira Guerra Sino-japonesa e também no começo do século XX a Guerra Russo-Japonesa. Durante a Batalha de Tsushima foi notória a participação dos Cruzadores Blindados japoneses, que por um erro tático no qual eles tomaram a frente da batalha quando eram os Encouraçados que deveriam ir a frente, porém os cruzadores eram mais rápidos do que os encouraçados russos e isso fez com que eles na frente conseguissem obter vantagem contra os encouraçados lentos do império russo, sendo uma das várias experiências obtidas durante a guerra Russo-Japonesa, o que levou a Fisher a criar a base que levaria ao desenvolvimento dos Cruzadores de Batalha posteriormente.
Surge uma Classe Mista e Revolucionária
Apesar dos Cruzadores de Batalha serem uma classe distinta dos cruzadores ou encouraçados, a sua história começa durante a Corrida Naval de cruzadores blindados na Europa no período de 1889 e 1896. Com o Surgimento da inovadora Blindagem de aço da Krupp em uma época onde as blindagens dos cruzadores eram muito vulneráveis aos disparos de canhões QF* muito comuns e fortemente utilizados naquela época, o que permitia aos cruzadores blindados obterem uma maior proteção contra disparos de encouraçados e cruzadores da época, essa corrida naval fez com que fez os cruzadores saltassem de navios com papel de ataque a navios mercantes para navios com papel secundário em grandes batalhas em menos de 20 anos equiparando-se com os encouraçados que deveriam ser as unidades principais de uma marinha e posteriormente mostrando serem superiores aos encouraçados com a adesão dos torpedos.
Os torpedos mostraram ser devastadores contra os encouraçados lentos e pouco manobráveis da época.
Após o Lançamento do HMS Dreadnought,também construído por influência de Fisher, demostrou que poderia alcançar velocidades muito superiores aos Cruzadores Blindados mais antigos graças ao seu motor de Turbinas a vapor, fazendo os Cruzadores voltarem a ter um papel inferior em uma frota. Fisher pensou que deveria haver uma classe de navios de guerra entre os Encouraçados e Cruzadores blindados, ele teorizou que juntando o poder de fogo de um Dreadnought com a velocidade de um Cruzador poderia se obter uma classe de navios que seria superior a qualquer outra em uma batalha, essa classe viria se chamar Battlecruiser(Junção das palavras Battleship e Cruiser.). O primeiro Cruzador de Batalha o HMS Invicible foi comissionado na Royal navy com expectativas muito grandes de que ele tivesse papel principal tanto em grandes batalhas como os encouraçados quanto os papeis de um cruzador que envolviam Missões de Reconhecimento, perseguições de longo alcance e proteção da Marinha mercante. Apesar de Serem duramente criticados devido a sua fraca blindagem, era dito que as blindagens já não eram tão eficientes pois todos os navios eram vulneráveis aos novos tipos de armas como os torpedos e só iria aumentar o custo de um navio com uma blindagem que seria inefetiva em combate. Os Cruzadores de Batalha poderiam tentar sair do alcance de um navio com torpedos(de Superfície) usando sua velocidade e manobrabilidade para desviar dos torpedos em vez de sacrificar essa manobrabilidade com uma blindagem "inefetiva". Em Resposta os alemães viriam a criar o seu primeiro Cruzador de batalha apenas 1 ano após o HMS Invicible, o SMS Von der Tann em 1909, diferente dos Cruzadores de Batalha britânicos o conceito utilizado pelos alemães foi praticamente o oposto, o conceito de uma velocidade superior ainda estava presente porém o SMS Von der Tann tinha uma blindagem mais reforçada enquanto o Invicible possuía uma blindagem inferior e um armamento inferior em comparação com o Invicible.
"O Grande Cruzador da Marinha imperial S.M.S Von der Tann." A marinha imperial Alemã foi a única da Alemanha que classificou seus navios como "Cruzadores de batalha", mesmo a Reichsmarine e a Kriegsmarine não atribuíram a classe Cruzador de batalha para o Deutschland ou o Scharnhorst.
Como a criação dos Cruzadores de Batalha foi paralela a corrida naval dos Dreadnoughts, logo se iniciou uma corrida dos cruzadores de batalha entre a Royal Navy e a Kaiserliche marine, entre 1908 e 1914 foram construidos 17 cruzadores de batalhas sendo 10 Britânicos e os outros pela Alemanha.
A Primeira Guerra com os Cruzadores de Batalha
Logo no começo da Primeira Guerra mundial, em 1914 os Cruzadores de Batalha fariam a sua primeira aparição em uma batalha real e também a primeira batalha naval na Primeira Guerra mundial, a Batalha de Heligoland Bight em Agosto do mesmo ano. Durante essa Batalha foram despachados para o suporte na operação 5 Cruzadores de Batalha do 1º Esquadrão de Cruzadores de Batalha sob o Comando do Vice Almirante David Richard Beatty, na qual o objetivo era simplesmente provocar a Marinha Alemã emboscando uma Patrulha, mas essa operação tinha um risco que poderia acabar em uma grande perda para a Royal Navy. Quando Beatty e seus Cruzadores de Batalhas foram designados para a operação era sabido que a frota principal Alemã poderia rapidamente mandar algum Encouraçado ou Cruzador de Batalha o que poderia acabar danificando ou afundando algum Cruzador de Batalha do Seu Esquadrão pois próximo ao local designado estava Estacionada a Frota Principal Alemã no estuário de Jade Bight. Nessa Batalha Estariam em combate junto a Beatty, Reginald Tywhitt comandando uma força composta de 31 Destroyers, Willian Goodenough no comando do Segundo Esquadrão de Cruzadores Leves e Roger Keyes no comando da Oitava flotilha de submarinos entraram em combate contra uma Patrulha comandada por Leberecht Maass composta de 6 Cruzadores Leves, 19 Barcos torpedeiros e 12 Navios Varredores de minas. Apesar de ser uma força de patrulha o objetivo da operação era simplesmente provocar a Marinha Imperial Alemã e colocar em prova a Superioridade de seus Cruzadores de Batalha mesmo com o Risco de que algum Encouraçado Alemão estivesse no local. Ao longo a Batalha o Esquadrão de Beatty teve um papel mais cauteloso, mesmo sabendo que os Encouraçados ou Cruzadores de batalha não poderiam passar pelo estuário devido a maré baixa mas, o embate teve o efeito desejado e serviu como um teste para os Cruzadores de batalha provando os "Conceitos" atribuídos aos mesmos. Usando sua velocidade e Armamento superior, os Cruzadores de Batalha facilmente bloquearam, incapacitaram e posteriormente afundaram os Cruzadores inimigos estavam fugindo para Jade em busca de reforços e alertar sobre o ataque.
Na arte vemos uma representação do Cruzador Leve SMS Ariadne durante a batalha, a divisão alemã foi praticamente dizimada pelos cruzadores de batalha que se igualavam em velocidade mas tinham um poder de fogo muito superior aos Cruzadores Alemães.
Outra Grande Batalha na qual os Cruzadores de Batalha mostrariam sua Capacidade em batalha seria na Batalha das Malvinas ainda nos primeiros meses da guerra. Com o Começo da Guerra em Julho de 1914 e o inicio das Hostilidades entre o Império Britânico e o Império Alemão, os Navios da Kaiserliche Marine do Esquadrão da Asia Oriental Sob o Comando de Maximilian Von Spee Derrotavam pela primeira vez a Marinha Britânica em uma batalha após mais de 100 anos na Batalha de Coronel na costa Chilena. Indignados Os Britânicos despacharam uma Grande força naval incluindo 2 Cruzadores de Batalha, Invicible e Inflexible para Perseguir e Destruir o Esquadrão Alemão composto de apenas Cruzadores Blindados e Leves. Este Video do Canal The Great War Conta Brevemente detalhes sobre a batalha e a Superioridade dos Cruzadores de Batalha sobre os Cruzadores Alemães:
Pouco tempo depois ainda em dezembro de 1914 os Cruzadores de Batalha Alemães finalmente usariam seus canhões em combate na guerra porém, seus alvos não foram Navios inimigos mas, Civis Britânicos. Aqui outro video do Canal The Great War Falando um pouco sobre esse "Ato Terrorista" da Kaiserliche Marine e um Combate que poderia ter mudado o rumo da Guerra no mar:
Em Janeiro de 1915 ocorreu a Batalha de Dogger Bank, a qual envolveu Cruzadores de Batalha da Royal Navy e da Kaiserliche Marine, sendo também considerada a Segunda Maior Batalha da Primeira Guerra. O Prelúdio dessa batalha está fortemente Relacionado com os ataques a Scarborough, apesar de que os Alemães bombardearam as cidades como forma de provocação para demostrar o quão fraca é a defesa da costa britânica, isso acabou criando um sentimento Vingativo o que fez os Britânicos usarem os serviços de interceptação de mensagens da Sala 40 para saber onde, quando e quais navios Alemães iriam fazer seu próximo bombardeamento para então montarem uma força e interceptar-los. o Almirante Alemão Franz von Hipper, que estava no comando do I Esquadrão de reconhecimento, já tinha conhecimento de que os Britânicos estavam interceptando os seus movimentos pois poucos dias antes foi detectado um dos vários Barcos espiões operando nas proximidades de Dogger Bank observando os Movimentos da Frota Alemã. O Almirante Hipper ciente de que os seus movimentos seriam interceptados pelos Britânicos, preparou uma emboscada para a Royal Navy com o intuito de limpar a área de navios espiões e também de incapacitar ou destruir o máximo de navios de qualquer Força que os britânicos enviassem.
Cruzador Blindado Alemão SMS Blücher afunda após ser focado por quase todos os Cruzadores de Batalha Britânicos durante a Batalha de Dogger Bank. Um fato curioso é que o Blücher Foi construído para ser um equivalente alemão para uma nova classe de "Cruzadores Blindados" Britânicos( Que posteriormente Seria o HMS Invicible) cuja as informações foram imprecisamente obtidas pela Inteligencia Alemã. Apesar de que era muito mais blindado que o Invicible, seu armamento e velocidade era muito inferior já que os alemães ainda não sabiam que o Invicible Pertencia a Nova classe de Navios de Guerra, os Cruzadores de Batalha.
Como Resultado da Batalha, o HMS Lion, Nave principal do I Esquadrão de Cruzadores de Batalha e da força Britânica durante a Batalha e comandado diretamente pelo Vice-Almirante David Beatty, foi Incapacitado e teve de passar vários meses em reparos enquanto os outros Cruzadores de Batalha Britânicos demostraram uma péssima performace em batalha. Do Lado Alemão Além da Perda do Cruzador Blindado Blücher, os alemães quase perderam o navio Principal do Esquadrão, o SMS Seydlitz, quando um projétil de 13.5"(343mm) do Lion quase penetrou os Barbettes de uma das Torres da popa rápidamente incendiando e detonando os propelentes na câmara de Recarga e por muito pouco não chegaram ao paiol de munições do Seydlitz o que poderia Destruir o navio se não fosse uma ação rápida de um dos oficiais que deu a ordem de inundar os paiol, o que revelou a falha na proteção do paiol de munições dos cruzadores de batalha e o manuseio perigoso das munições, medida que foi revisada antes da Grande Batalha da Jutlâdia.
A Grande Batalha na Jutlândia e
a Queda Dos Cruzadores de Batalha
Obviamente Os Cruzadores de Batalha Participaram desse Confronto pois, eram as Naves Principais de Ambas as Frotas na época, Sendo a Maior Batalha naval e a última entre Encouraçados da Primeira Grande Guerra, esta também mostraria aos Britânicos uma enorme Vulnerabilidade, desapercebida pelos mesmos, Que marcaria a história dos Cruzadores de Batalha.
Representação Artistica do SMS Lützow durante a Batalha da Jutlândia, sendo o navio Porta-bandeiras da Kaiserlichemarine durante o embate.
Uma batalha de proporções jamais vista na história das batalhas navais, a maior ação de frotas de toda a história, em 31 de maio de 1916 no Mar do norte nas proximidades da costa dinamarquesas as Duas maiores frotas do inicio do Século 20, Gigantes forjados de aço, cuspindo fogo, uma batalha sangrenta, grandes nomes de cada marinha tentando ganhar vantagem um sobre o outro, a fumaça das chaminés dos seus navios cobriam os céus, as chamas de seus canhões Rugiam como vulcões em erupção... okay, acho que essa intro de RPG serviu para introduzir e resumir um pouco o que aconteceu na batalha mas, estamos aqui para falar sobre os cruzadores de batalha nela. Como já sabemos, os Cruzadores de Batalha foram criados com o propósito para terem superioridade tanto numa batalha quanto em operações independentes, durante a Batalha de Heligoland Bight e a Batalha das Malvinas os Cruzadores de Batalha provaram serem superiores a Cruzadores leves e Blindados se igualando e superando em velocidade mas sendo inferiores em blindagem porém, superiores em Armamento e manobrabilidade. Durante a Batalha de Dogger Bank Sua velocidade provou ser crucial para a Retirada dos Cruzadores de Batalha do Esquadrão Alemão, e também ajudou aos Alemães identificarem uma Grave falha nos Cruzadores de Batalha o que certamente deu aos Alemães uma vantagem que seria crucial para o próximo embate. Agora, Durante a Batalha da Jutlândia, quando os Alemães formaram uma grande ofensiva contra o bloqueio naval Britânico e também com o objetivo de desferir um Grande Golpe na Frota Britânica.
Ordem da Batalha da Jutlândia
Hochseeflotte: As forças Alemães estavam divididas sobre o comando do Almirante Reinhard Scheer comandando uma frota composta de 16 Dreadnoughts, 6 Encouraçados Pre-dreadnoughts, 6 Cruzadores Leves e 31 Torpedeiros. Almirante Franz von Hipper comandava o I Grupo de Reconhecimento composto por 5 Cruzadores de Batalha, 5 Cruzadores Leves e 30 Torpedeiros. Um total de 99 navios em combate. BritishGrand Fleet: Do Lado Britânico estavam em comando o Primeiro Lorde do Mar Sir John Jellicoe sobre o comando de toda a Grande Frota Britânica composta por 28 encouraçados, 8 Cruzadores Blindados, 26 Cruzadores Leves, 78 Destroyers, 1 navio Lança-minas e um Porta-Hidro Aviões(HMS Engadine). O Vice-Almirante David Beatty, comandando os esquadrões de Cruzadores de Batalha Britânicos compostos pelos 9 Cruzadores de Batalha. um total de 151 Navios em combate.
A Queda dos Cruzadores de Batalha
O Plano e objetivo Alemão, como já fora dito, era de Quebrar o Bloqueio naval e desferir um grande Golpe na Marinha britânica afundando algumas de suas naves principais, apesar dos alemães terem conhecimento de que os britânicos iriam interceptar suas mensagens por meio da espionagem da Sala 40, os alemães tinham o desejo de enfrentar diretamente a Frota britânica, mesmo assim as chances da derrota alemã eram claras, um plano tático envolvendo os cruzadores de batalha foi proposto por Scheer que usaria o Grupo de reconhecimento de Hipper para Atrair os Cruzadores de batalha do Vice-Almirante Beatty para um combate direto com a Frota principal Alemã. Scheer havia planejado o posicionamento de Vários submarinos nas rotas quais os Britânicos passariam. O plano era bom, mas como dito, os Britânicos haviam interceptado as mensagens, Beatty tendo conhecimento das posições dos submarinos pode se adiantar evitando os submarinos que atingiram seu limite de suprimentos ao mar eventualmente atrasando os planos alemães. Na tarde de 31 de Maio de 1916 o Esquadrão dos Cruzadores de Batalha de Beatty encontrou-se com o Grupo de Reconhecimento de Hipper, o que surpreendeu os Alemães por terem encontrado os Britânicos antes do Previsto. Enquanto ambas as partes se posicionavam e se preparavam, o HMS Engadine Lançara 1 Avião de reconhecimento para coletar informações sobre as Forças Alemã, sendo a primeira vez que um Avião lançado de um navio fazia uma tarefa de reconhecimento em um combate naval. Agora irei deixar novamente um video do Canal The Great War no qual ele descreve conta mais detalhes sobre a batalha e explica brevemente sobre o Desastre dos Cruzadores de Batalha Britânicos.
Como Foi Dito no video, os Cruzadores de Batalha Britânicos tinham uma grande falha devido a sua Fraca Blindagem, um fato que não foi destacada nesse video sobre as Explosões dos Cruzadores de Batalha Britânicos, é que no momento da explosão do HMS Queen mary a sua Tripulação estava estocando os propelentes aos montes na torre para poderem atirar mais rápido, o que acabou resultando em um desastre quando foi acertado na torre pelo SMS Derfflinger, diferente do HMS Lion cuja sua tripulação não estava estocando os propelentes na torre, mesmo tendo sido acertado na torre e a mesma explodindo não causando danos capazes de Destruir o Navio inteiro. O Cruzador de Batalha SMS Lützow, o único Cruzador de Batalha perdido, diferentemente dos cruzadores de Batalha Britânicos, não foi afundado por fogo inimigo, mas já que o navio não aguentaria chegar foi ordenado que evacuasse o navio e ele foi afundado por dois torpedos lançados do Torpedeiro Alemão G38 da ClasseGroßes Torpedoboot 1913**, essas diferenças mostraram aos Britânicos que a ideia de Reduzir a Blindagem já que ela não era mais tão relevante estava completamente incorreta e também que a "Pressa é inimiga da Perfeição". Após a batalha Jutlândia os Britânicos concluíram que: Os cruzadores de Batalha não foram designados para operarem como se fossem Navios de Linha exibindo a sua lateral para atacando com todos os canhões, uma revisão do estoque de munições e composição dos Propelentes já que esse foi uma das principais causas e problemas que os Britânicos se depararam contra os Alemães durante o embate. Os Cruzadores de Batalha Alemães em contrapartida aos Britânicos resistiram a muito mais danos do que os Britânicos devido a sua armadura mais resistente e projeteis mais efetivos, já que os Projeteis Perfurantes Britânicos detonavam no impacto sem penetrar a armadura dos Alemães.
"SMS Seydlitz após a Batalha da Jutlândia, 1916". Seydlitz Foi o Navio mais danificado severamente tendo sido acertado por mais de 20 projeteis de encouraçados durante a batalha, mas ainda assim conseguiu chegar em águas Alemães e se rebocado para a doca de reparos.
O Fim de uma Era e o Destino dos Cruzadores de Batalha após a guerra
SMS Derfflinger afundando em Scapa Flow, 1919. O Comando Alemão Ordenou que a Tripulação Afundasse seus navios para que eles não fossem tomados como Prêmios de Guerra após a rendição da Alemanha e o Fim da guerra.
Após a Batalha da Jutlândia, O Almirante Scheer decidiu que a Alemanha deveria adotar uma doutrina focada fortemente no uso de submarinos, uma vez que a Inglaterra dominava a Superfície dos mares, e no ataque a marinha mercante visando desestabilizar economicamente a Ilha, essa doutrina foi efetiva até a entrada dos Estados unidos na Guerra, que introduziu os comboios fortemente escoltados por destroyers e Navios Mercantes Armados. Do lado Britânico, Os Cruzadores de batalha mais modernos como a Classe Admiral e Renow(que não participaram da batalha por estarem em construção) sofreram algumas alterações baseadas nas falhas demostradas durante a Batalha da Jutlândia mas só depois do fim da guerra. Após a Batalha da Jutlândia não houveram batalhas que os Cruzadore de batalha se destacassem somente algumas pequenas e medias ações navais como a "Segunda Batalha de Dogger bank" que terminou inconclusiva mas somente o Cruzador de Batalha HMS Repulse e os "Cruzadores de Batalha" Britânico Courageous e Furious estiveram em ação com uma pequena força de cobertura contra 2 Couraçados da classe Kaiser(Kaiser e Kaiserin) e uma força de cobertura, essa Ação foi uma retaliação à ações Alemães a comboios próximos a Escandinávia, após a batalha apenas alguns navios menores foram danificados e a ação terminou inconclusiva. Após isso a Guerra já dava seus últimos passos, Scheer Planejara fazer uma ultima e decisiva batalha contra os Britânicos no final de Outubro de 1918 mas devido a Revoltas da tripulação e também da Revolução de Novembro que terminou Definitivamente com a Guerra, Todos os navios Alemães seguiram Para Scapa Flow(Base naval localizada ao norte da Inglaterra) como um ato de Rendição. Com o Fim da Primeira guerra o Período Entre-guerras se inicia, e com isso vários Tratados navais são assinados para evitar uma Corrida naval, limitando numero, armamento e entre outras coisas, esses Afetaram Diretamente Boa parte dos Cruzadores de Batalha Sobreviventes da Primeira Guerra mundial como por exemplo o Cancelamento de 3 Cruzadores de Batalha da Classe Admiral restando apenas o Famoso Hood que quando Completo e comissionado Assumiu o Posto de Navio Porta Bandeiras da Royal Navy, o Periodo Entre-Guerras também teve destaque com o Advento dos Porta Aviões o que Resultou na conversão de alguns Cruzadores de Batalha em Porta aviões, como por Exemplo O Estadounidense Lexington, o Britânico Courageous e o Japonês Akagi.
Continua.
Essa é minha assinatura que estará presente nos meus futuros posts aqui no blog, nessa parte não foquei muito nos navios em si e deixei de falar sobre algumas coisas, na próxima parte ela irá finalizar a história dos Cruzadores de Batalha até a Guerra fria, esse período foi muito curto em relação aos Cruzadores de Batalha então espero trazer essa parte em breve porém meus próximos posts serão sobre alguns navios em si, já que os temas que escolho para posts acabam sendo longos de mais, deixe sua sugestão nos comentários sobre o que ou qual navio vocês querem que eu faça um post. ^^